quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

VENENO CONTRA RATOS, RATAZANAS, CAMUNDONGOS E DEMAIS ROEDORES

Novo medicamento lançado em 2014 aponta resultados surpreendentes no combate aos ratos brasileiros.

A fórmula é antiga, datada de centenas de anos, mas a população estava acostumada à ineficácia dos seus resultados e passou a acreditar que ratos e homens teriam que conviver por toda a vida.

Recentemente, cientistas paranaenses ressuscitaram a antiga fórmula acrescentando doses maciças de um novo elemento químico, recém descoberto, denominado Sergio Moro, cujos princípios ativos são: coragem, ética e um elevadíssimo senso de moral. Além disso, por ser incorruptível, conseguiu fazer ligações químicas bastante animadoras com MPF, PF, Procuradores e mais algumas dezenas de outros elementos que potencializam a fórmula.

Com todo esse incremento e a inclusão de novos elementos, diga-se de passagem, o tempo todo disponíveis, porém sem uso, resultou num pesticida fulminante contra ratos grandes, gordos e gulosos, insaciáveis, eu diria, além de se reproduzirem exponencialmente.

A fórmula anterior até promovia resultados em minúsculos e quase inofensivos camundonguinhos e outras pestes de menor importância.

As ratazanas maiores, mais velhas, inclusive as amputadas, começaram a tremer visto estarem acostumadas a usar um antigo antídoto conhecido mundialmente, composto por dosagens altas de caradepauzismo, semvergonhice, pilantragem, impunidade, megalomania, poder, maucaratismo, entre outros.

A população paranaense comemora a nova e incrementada fórmula que vem desentocando ratões e seus bandos, (leia-se mulheres, filhos, comparsas, apadrinhados, quadrilheiros...), pois a mesma beneficia toda a Nação Brasileira, tão corroída pela peste.

Novos estudos apontam para a descoberta de uma nova vacina que foi batizada provisoriamente com o nome de "Cadeia".

Entretanto, nem toda a comunidade vem aceitando bem esse remédio, alegando que seu sabor é amargo demais, que as doses prescritas são exageradas entre outras queixas.

Há uma forte teia obscura, trabalhando na surdina e tentando desqualificar os efeitos do raticida. Mas de forma geral, a população ("pela primeira vez na história deste país"!) vislumbrou a possibilidade da higienização eficiente em nível nacional e o extermínio de tão repugnantes, execráveis, peçonhentos e abjetos animais, inclusive os que ostentam togas, diplomas, jatinhos, comendas e também os que acreditam veementemente que altares serão erigidos em homenagem ao martírio a que estão sendo submetidos.

Aguardemos, portanto, a disseminação do remédio milagroso e que ele esteja presente em cada casa, em cada empresa, em cada órgão público ou privado (porque a infestação é gigantesca e está em todas as camadas). Quem sabe assim, nosso povo tão sofrido volte a deitar a cabeça no travesseiro, dormir e sonhar com uma Nação mais humana e menos "ratizada".

Zel Suek

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